Não pensamos. Não temos esse direito?
Somos máquinas, bancos de informações, escravo de um sistema social e econômico.
Ao conseguir expandir um pouco o limite da psique e começar a questionar, pensar, se admirar com pequenas coisas, nos chamam de loucos, alienados. Prefiro ser um louco livre e único do que um normal igual à todos e preso, escravo desses sistemas. A única coisa que eles não podem tirar, eles fizeram nós mesmos tirarmos da gente, o pensamento, a inovação. Nos colégios e universidades não nos transformam em pensadores, revolucionários, pessoas inovadoras, nos transformam em máquinas de guardar informações, sombras deles e de tantos outros. Quanto mais pensamos que estamos livres mais nos prendem, nos jogam dentro de uma selva quem nem eles conhecem, apenas acham que conhecem. Eles dizem que somos livres, mas que liberdade é essa? Poder escolher a cor de uma embalagem? E ainda tem aqueles quem se acham o máximo se gabando do trabalho com um ótimo salário, enquanto chegam em casa do trabalho quase vivo. Vivemos o que? Um dia por semana? Porque no resto dos dias somos escravos totais deste sistema. No meio de tudo existe apenas uma pessoa que pode nos salvar desta selva, e esta pessoa está o mais próximo possível sempre. Somos nós mesmos a chave, a trilha para fora da selva. Não adianta pedir ajuda para os outros, eles podem nos ajudar à nos encontrar, mas só você pode se salvar.
Queria que minhas palavras pairassem no ar, onde todos pudessem pega-las, e se compreendessem, gostaria que pudessem me ajudar a me encontrar para eu poder sair da minha selva.
Vitor Lee
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